Domingo de Ramos

Lucas 23,1-49

Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”

Iniciamos a semana Santa com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. No Domingo de Ramos, da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepulto e ressuscitado, o qual, ao entrar em Jerusalém, preanunciou a sua majestade. Os cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo, que, sucumbindo na cruz, Cristo alcançou. De acordo com a palavra do Apóstolo: “Se com ele padecemos, com ele também seremos glorificados”, deve-se, na celebração e catequese deste dia, salientar o duplo aspecto do mistério pascal.[1]

Na celebração deste domingo temos a proclamação de 2 evangelhos. O primeiro, se houver procissão, a narrativa da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Lc 19,28-40). O segundo, na liturgia da Palavra, o relato da paixão de Jesus segundo Lucas.

O primeiro evangelho narra a entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus entra em Jerusalém para completar sua missão. Sua vida é como grande subida a essa cidade, realizando a profecia segundo a qual Deus visita seu santuário. A cidade de Jerusalém não reconhece Jesus como Messias, pois os poderosos da instituição do templo rejeitam a mensagem de Jesus.

O segundo evangelho é o relato da paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de Salvar a humanidade de tudo aquilo que gera morte. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

Referências

MAREANO, Marcus. In Vida Pastoral: março-abril de 2022 – ano 63 – número 344 – pág.: 48-52

www.dehonianos.org

[1] Cerimonial dos Bispos nº. 263.