Gesto concreto da Campanha da Fraternidade (CF), a Coleta da Solidariedade é realizada em âmbito nacional, todos os anos, no Domingo de Ramos. Em 2025, aconteceu no dia 13 de abril. Os recursos arrecadados integram os Fundos Diocesano e Nacional de Solidariedade que têm contribuído para a promoção da dignidade humana, o compromisso com os pobres e a vida plena.
É através desta campanha que a Igreja reforça a importância do cristão ser solidário com aqueles que sofrem. É uma forma de transformar o jejum ou abstinência praticada em um gesto de amor ao próximo. “Externo aos senhores padres, bem como a todos os fiéis de nossa Diocese, a empenhosa e significativa contribuição em prol da Campanha da Fraternidade deste ano de 2025. Que o bom Deus lhes abençoe”, agradeceu o bispo diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento.
Na Diocese de São João del-Rei o dinheiro arrecadado tem diversos destinos. Todos, no investimento e valorização da vida. Do valor arrecadado na Campanha da Solidariedade, R$100.028,96 (Cem mil e vinte oito reais e noventa e seis centavos), 60% é encaminhado para o Fundo Diocesano de Solidariedade, no total de R$60.017,38 (Sessenta mil e dezessete reais e trinta e oito centavos). Já os 40% restantes são encaminhados para o Fundo Nacional de Solidariedade, no total de R$40.011,58 (Quarenta mil e onze reais e cinquenta e oito centavos).
Em 2024, os 60% arrecadados para o Fundo Diocesano de Solidariedade foram enviados para as vítimas da tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, totalizado no valor de R$45.864,57 (Quarenta e cinco mil oitocentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e sete centavos.
Igreja realiza coleta para manter os Lugares Santos
Dentro das celebrações da Semana Santa, além da Coleta Nacional da Solidariedade, ocorrida no Domingo de Ramos, acontece na Sexta-Feira da Paixão a “Coleta para a Terra Santa”, também conhecida como “Collecta pro Locis Sanctis”, é o resultado da vontade dos papas de manter forte o vínculo entre todos os cristãos do mundo e os locais sagrados. A Coleta, que é tradicionalmente feita na Sexta-Feira Santa, é a principal fonte de rendimento para o sustento da vida que se desenvolve em torno dos locais sagrados.
A “Coleta pró Terra Santa”, da Sexta-Feira Santa, nasceu do desejo dos Papas de manter um forte vínculo entre todos os cristãos do mundo e os Lugares Santos. A Coleta é a principal fonte de sustento para manter a vida que se desenvolve ao redor dos Lugares Santos. Devido à guerra em Gaza, os peregrinos não visitam a Terra Santa, o que reduz os fundos destinados às obras sociais mantidas pela Custódia, entre elas, as escolas.
Os donativos recebidos pelas paróquias e dioceses são enviados pelos Comissários da Terra Santa para a Custódia da Terra Santa. Estes donativos são utilizados na manutenção dos Locais Sagrados e sustento dos cristãos da Terra Santa, as pedras vivas da Terra Santa e ajudando a preservar os lugares sagrados onde Jesus viveu. Através da Coleta, a Custódia é capaz de manter e levar a cabo a importante missão a que se propõe: preservar e tomar conta dos Locais Sagrados, das pedras vivas da memória e manter a presença Cristã, as pedras vivas da Terra Santa, através de muitas iniciativas solidárias.
Em 2025 a Diocese de São João del-Rei arrecadou o valor de R$53.976,67 (Cinquenta e três mil novecentos e setenta e seis reais e sessenta e sete centavos). A Custódia da Terra Santa está presente com 300 frades em: Israel, Palestina, Jordânia, Síria, Líbano, Egito, Chipre e Rodes e sempre esteve perto das populações afetadas pelas guerras, epidemias e pandemias. A Coleta Pró-Terra Santa é a principal fonte de sustento da vida que se desenvolve ao redor dos Lugares Santos.